Quarta-feira, 29.06.11

Petrolífera Chevron, doa Mosquiteiros à Maternidades

Luanda - A companhia petrolífera americana Chevron ofereceu ontem 1.500 mosquiteiros impregnados com insecticida às maternidades Augusto Ngangula e Lucrécia Paim.


A oferta enquadra-se na política de responsabilidade social corporativa da Chevron em Angola e visa contribuir para os esforços que o Executivo angolano desenvolve para a redução dos casos de malária no país.


A vice-presidente executiva da companhia, Rhonda Zygocki, entregou os primeiros 750 mosquiteiros à Maternidade Augusto Ngangula. Para a Maternidade Lucrécia Paim, a entrega foi feita por Albino Amado, director de Responsabilidade Social Corporativa da Chevron.
A iniciativa conta também com o poio da cantora angolana Yola Semedo, com quem a Chevron formou uma parceria para a divulgação das iniciativas sociais da empresa.


A Chevron colabora com as maternidades Augusto Ngangula e Lucrécia Paim na aplicação do primeiro Programa de Diagnóstico e Tratamento da Anemia Falciforme em Angola, um projecto avaliado em quatro milhões de dólares, lançado em Março ultimo em colaboração com o Ministério da Saúde e dois hospitais americanos.


Rhonda Zygocki, que falava à imprensa após a entrega dos mosquiteiros, disse que a Chevron reafirma o seu “compromisso de apoiar os esforços do Ministério da Saúde e os seus parceiros sociais no combate à malária, em particular entre as mulheres grávidas”, contribuindo assim para a redução do número de mortes que a doença tem provocado. “Estas doações cimentam iniciativas passadas (feitas) em prol das duas maiores maternidades em Angola”, sublinhou.


Rhonda Zygocki disse que a empresa se sentiu sensibilizada com a causa das mulheres internadas nas duas unidades, logo que soube das dificuldades que atravessam, e fez questão de transmitir a sua solidariedade.

As duas maternidades registam um aumento da afluência de parturientes, que encontram nelas o melhor serviço público, salientou Rosa Bessa, directora da Maternidade Augusto Ngangula, precisando que a sua unidade hospitalar chega assistir entre 80 a 90 partos diariamente, o que exige mais esforço das equipas de serviço.  A gestante Ivete Wanani, de 29 anos, satisfeita ao receber um dos mosquiteiros, disse que o uso desse equipamento é importante, “embora muitas mulheres não gostem de usar, por causa do calor”.

 

Fonte: JA

publicado por asbcong às 11:25 | link do post | comentar
Terça-feira, 14.06.11

Angola reafirma aposta em produzir anti-retrovirais em 2011

Nova York - O ministro da Saúde de Angola, José Van-Dúnem, renovou a intenção de abertura, este ano, da primeira fábrica de anti-retrovirais.

Em entrevista à Rádio ONU, em Nova York, após o encerramento do Encontro de Alto Nível sobre o HIV/Sida, o governante disse estar em curso as obras do projecto na província angolana de Benguela.

Van-Dúnem apontou que além da parceria de dois grandes produtores de genéricos, a iniciativa de criação da companhia conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde, OMS.

“Nós interagimos com o Brasil. O suporte forte é da Índia, uma das grandes produtoras de genéricos, está a apoiar essa empresa angolana. Agora, o problema que se coloca é: temos escala nos países para dar dimensão? E o outro problema: é ou não legítimo que o país seja auto-suficiente num medicamento fundamental para a vida das nossas populações. Essa segunda razão, acho, deve-se sobrepor à questão de haver ou não escala na produção desses anti-retrovirais”, explicou.

De acordo com o governante, o combate à Sida (Aids) integra a agenda da presidência de Angola na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

Ele frisou que o apoio a ser dado pelo Brasil aos países-membros da comunidade “é uma das charneiras das intervenções com o país.”

Van-Dúnem vê as aspirações de Angola e Moçambique para a produção dos medicamentos, seguindo o exemplo brasileiro, como a “criação de capacidades em países da comunidade para responder, com os seus meios, à demanda interna que ainda não é suficientemente coberta.”

 

Fonte: África 21

publicado por asbcong às 16:26 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 23.03.11

Situação da Anemia Falciforme em Angola

 

 

José Van-Dúnem Ministro da Saúde

 

 

Luanda – O ministro da Saúde, José Van-dúnem, informou hoje, em Luanda, que o país tem registado aumento no número de doentes com Anemia Falciforme, levando ao agravamento da taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade.

 

O governante falava no acto de assinatura do protocolo de cooperação para o rastreio e tratamento da doença, entre aquele ministério, a Chevron e dois hospitais norte-americanos, tendo referido que cerca de dez anos foram “trabalhados” para melhorar as respostas desta problemática no país.

 

Afirmou ser um grande desafio o projecto implementado com esses parceiros sociais, relativo ao rastreio da Anemia Falciforme, porquanto as pessoas têm maior desespero quando se deparam com uma enfermidade, como essa, ainda sem cura.

 

“Ao se depararem com uma doença que não tem cura, o desespero e as expectativas das pessoas é maior, daí que do ponto de vista emocional e afectivo estejamos a enfrentar um problema que deve ser manejado com muito cuidado e sensibilidade”, expressou.

 

Lamentou o facto de muitas vezes os casais terem conhecimento que são portadores de falciforme, mas resolvem casar-se, salientando que por esta razão, de acordo com as leis da genética, têm filhos doentes.

 

“Infelizmente a doença é crescente em Angola e não tem cura. A solução do seu problema passa primeiro pelo aconselhamento dos pais”disse o governante.

 

Para si, deve continuar-se a trabalhar para a mudança de comportamento dos pais e dar oportunidade de levar os filhos ao tratamento, a fim de terem uma mudança de vida.

 

Garantiu que o Ministério da Saúde vai dar o seu melhor para que este projecto seja de sucesso no interesse das crianças, em particular em crianças de falciforme.

 

Por outro lado, o presidente da Chevron Exploração e Produção para África e América Latina, Ali Moshiri, referiu que o protocolo é mais uma demonstração das relações não petrolíferas vantajosas que se podem estabelecer entre os angolanos e os norte-americanos.

 

Já o representante da Baylor Internacional Pediatrics AIDS Infantis (BIPAI), Rushel Ware, disse esperar pela implementação de um programa compreensivo, em parceria com o Ministério da Saúde, que permitirá identificar crianças com Anemia Falciforme logo a partir do nascimento, o que possibilitará um cuidado e tratamento precoce para a melhoria e redução do índice de mortalidade.

 

“Anemia Falciforme é uma doença que existe em Angola causadora de muitas mortes. É uma doença hereditária e que muitos pacientes desconhecem a existência da patologia. Por forma a ajudar a salvar vidas, vamos procurar fazer o seu diagnostico precocemente”, disse.

 

Explicou que o trabalho será feito nas grandes maternidades e será uma testagem simples de sangue, levada para o Hospital Pediátrico David Bernardino para a identificação da doença.

 

Fonte: Angop

 

publicado por asbcong às 10:58 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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