Terça-feira, 14.06.11

Angola reafirma aposta em produzir anti-retrovirais em 2011

Nova York - O ministro da Saúde de Angola, José Van-Dúnem, renovou a intenção de abertura, este ano, da primeira fábrica de anti-retrovirais.

Em entrevista à Rádio ONU, em Nova York, após o encerramento do Encontro de Alto Nível sobre o HIV/Sida, o governante disse estar em curso as obras do projecto na província angolana de Benguela.

Van-Dúnem apontou que além da parceria de dois grandes produtores de genéricos, a iniciativa de criação da companhia conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde, OMS.

“Nós interagimos com o Brasil. O suporte forte é da Índia, uma das grandes produtoras de genéricos, está a apoiar essa empresa angolana. Agora, o problema que se coloca é: temos escala nos países para dar dimensão? E o outro problema: é ou não legítimo que o país seja auto-suficiente num medicamento fundamental para a vida das nossas populações. Essa segunda razão, acho, deve-se sobrepor à questão de haver ou não escala na produção desses anti-retrovirais”, explicou.

De acordo com o governante, o combate à Sida (Aids) integra a agenda da presidência de Angola na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

Ele frisou que o apoio a ser dado pelo Brasil aos países-membros da comunidade “é uma das charneiras das intervenções com o país.”

Van-Dúnem vê as aspirações de Angola e Moçambique para a produção dos medicamentos, seguindo o exemplo brasileiro, como a “criação de capacidades em países da comunidade para responder, com os seus meios, à demanda interna que ainda não é suficientemente coberta.”

 

Fonte: África 21

publicado por asbcong às 16:26 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 23.03.11

Situação da Anemia Falciforme em Angola

 

 

José Van-Dúnem Ministro da Saúde

 

 

Luanda – O ministro da Saúde, José Van-dúnem, informou hoje, em Luanda, que o país tem registado aumento no número de doentes com Anemia Falciforme, levando ao agravamento da taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade.

 

O governante falava no acto de assinatura do protocolo de cooperação para o rastreio e tratamento da doença, entre aquele ministério, a Chevron e dois hospitais norte-americanos, tendo referido que cerca de dez anos foram “trabalhados” para melhorar as respostas desta problemática no país.

 

Afirmou ser um grande desafio o projecto implementado com esses parceiros sociais, relativo ao rastreio da Anemia Falciforme, porquanto as pessoas têm maior desespero quando se deparam com uma enfermidade, como essa, ainda sem cura.

 

“Ao se depararem com uma doença que não tem cura, o desespero e as expectativas das pessoas é maior, daí que do ponto de vista emocional e afectivo estejamos a enfrentar um problema que deve ser manejado com muito cuidado e sensibilidade”, expressou.

 

Lamentou o facto de muitas vezes os casais terem conhecimento que são portadores de falciforme, mas resolvem casar-se, salientando que por esta razão, de acordo com as leis da genética, têm filhos doentes.

 

“Infelizmente a doença é crescente em Angola e não tem cura. A solução do seu problema passa primeiro pelo aconselhamento dos pais”disse o governante.

 

Para si, deve continuar-se a trabalhar para a mudança de comportamento dos pais e dar oportunidade de levar os filhos ao tratamento, a fim de terem uma mudança de vida.

 

Garantiu que o Ministério da Saúde vai dar o seu melhor para que este projecto seja de sucesso no interesse das crianças, em particular em crianças de falciforme.

 

Por outro lado, o presidente da Chevron Exploração e Produção para África e América Latina, Ali Moshiri, referiu que o protocolo é mais uma demonstração das relações não petrolíferas vantajosas que se podem estabelecer entre os angolanos e os norte-americanos.

 

Já o representante da Baylor Internacional Pediatrics AIDS Infantis (BIPAI), Rushel Ware, disse esperar pela implementação de um programa compreensivo, em parceria com o Ministério da Saúde, que permitirá identificar crianças com Anemia Falciforme logo a partir do nascimento, o que possibilitará um cuidado e tratamento precoce para a melhoria e redução do índice de mortalidade.

 

“Anemia Falciforme é uma doença que existe em Angola causadora de muitas mortes. É uma doença hereditária e que muitos pacientes desconhecem a existência da patologia. Por forma a ajudar a salvar vidas, vamos procurar fazer o seu diagnostico precocemente”, disse.

 

Explicou que o trabalho será feito nas grandes maternidades e será uma testagem simples de sangue, levada para o Hospital Pediátrico David Bernardino para a identificação da doença.

 

Fonte: Angop

 

publicado por asbcong às 10:58 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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