Sexta-feira, 29.04.11

Crédito agrícola atinge 38 milhões de dólares norte-americanos

Luanda - O coordenador da Comissão Técnica de Acompanhamento do Crédito Agrícola, José Bento, afirmou quinta-feira, em Luanda, que o crédito de campanha/agrícola já atingiu um volume de 38 milhões de dólares norte-americanos.

 

Ao falar no fim da 4ª sessão de balanço trimestral do Comité de Coordenação do Crédito Agrícola, José Bento informou que, até à data, 20 mil e 326 camponeses já beneficiaram do crédito, que abrange 14 das 18 províncias do país. Informou que, brevemente, o número de localidades aumentará para 15, devido aos trabalhos que estão a ser realizados pelos bancos operadores como o BPC, BCI, SOL, e BAI Micro-Finanças. “Nestes últimos meses o balanço foi positivo e verificamos que houve uma duplicação do número de beneficiários desde o início do ano”, disse a fonte.

 

O responsável informou que, devido a algumas particularidades, a comissão aprovou também a inclusão do sector de pescas no crédito agrícola de campanha, bem como uma proposta que se refere a inclusão de medidas de fomento do escoamento dos produtos dos camponeses que têm beneficiado do crédito de campanha. Acrescentou que, dentro de duas semanas, a comissão técnica vai conceder créditos para a constituição de fundos de maneio que permitam aos comerciantes rurais adquirir produtos nos camponeses e revendê-los no mercado formal. A Comissão Técnica de Acompanhamento do Crédito Agrícola vai, proximamente, expandir os seus serviços para as províncias do Zaire, Moxico e Lunda Norte. Neste momento os operadores estão a trabalhar em Cabinda.

 

Fonte: Angop

publicado por asbcong às 16:14 | link do post | comentar
Domingo, 24.04.11

Pobreza em Angola é maior na zona Rural


 
Responsáveis ligados a instituições como, planeamento, Banca, entidades religiosas e da comissão de Luta contra à pobreza.

 

 

 

Abordaram no espaço tendências e Debates da RNA, a problemática da Protecção Social e o Combate à Pobreza.
Milton Reis, do Ministério do Planeamento, disse no sábado 23/04, que os maiores índices de pobreza em Angola residem no Norte e Leste do País, com maior incidência para as zonas rurais.

“Os dados do inquérito do IBEP, mostram claramente que são três regiões que carecem de maior atenção por parte das autoridades. A primeira região, abarca Cabinda, Uíge e Zaire onde são pobres pelo menos 4 vezes mais do que a média nacional. Depois temos a segunda região, isso olhando para os dados do IBEP, que é a região das Lundas, Moxico, Kuando-Kubango e, por último, a região do Namibe, Cunene e Huíla. Isso quer dizer que essas são as regiões onde realmente há mais população na zona rural e nós sabemos claramente que os dados do inquérito do IBEP mostram, que a pobreza é maior nas áreas rurais do que nas urbanas. Os dados indicam a área rural com 58% e a urbana com 18,7%. Pode-se dizer que é quase três vezes mais a incidência na zona rura, do que na zona urbana”.

Manuel Moreira, coordenador do plano de qualidade e Sustentabilidade do Instituto de Segurança Social diz que a maior parte das pessoas que vivem no meio rural não estão inseridas no mercado formal, facto que dificulta a protecção social das pessoas que vivem nestas localidades.

“Uma grande diferença é o facto de que a maior parte das pessoas que vivem no meio rural não estão inseridas no mercado formal de trabalho”.

Pedro Eduardo, do Banco Micro-Finanças, revela que a sua instituição, tem uma carteira de crédito na ordem dos 18 milhões de dólares e já concedeu crédito há mais de DOIS MIL clientes, no âmbito do programa de combate à pobreza.

“Normalmente não se pode conceder o crédito sem que haja um acompanhamento. A a partir da fase em que se faz o reembolso, há necessidade de se fazer o acompanhamento do crédito que foi concedido. Nós até aos últimos anos temos uma carteira de 18 milhões de dólares já no mercado, e num total de mais de 2 mil beneficiários de crédito concedido por nós”

Boa Pedro, da Comissão de Luta contra à Pobreza, garante que o objectivo do governo é promover o acesso da população aos serviços públicos, para reduzir a pobreza no meio rural.

“O grande objectivo é precisamente reduzir os níveis de pobreza em particular no meio rural, promovendo o acesso de toda a população aos serviços públicos básicos. E em consequência disso, é especificamente fazer com que a população, as associações, as representações das igrejas à todos os níveis, participem no desenvolvimento de determinadas comunidades, isto é, no desenvolvimento local”, concluiu.

Opinião extraídas do debate radiofónico realizado sábado nos estúdios centrais da Rádiodifusão Nacional de Angola.

publicado por asbcong às 11:02 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quarta-feira, 13.04.11

Governador pede contribuição na execução dos Programas de Desenvolvimento Rural

Andulo - O governador da província do Bié, Álvaro Manuel de Boavida Neto, apelou nesta terça feira, aos membros do Conselho de Auscultação e Concertação Social (CACS) do município do Andulo, para darem melhores contribuições na execução dos Programas de Desenvolvimento Rural e Combate à Pobreza, visando a melhoria da vida social e económica da população local.

 

O governante fez estas declarações quando presidia a segunda sessão ordinária do Conselho de Auscultação e Concertação Social do município do Andulo, tendo apelado a necessidade dos membros locais no sentido de contribuirem com ideias positivas para o bom desenvolvimento dos programas que visam o melhoramento da vida social da população.

 

Salientou que os programas, que estão a ser executados pelo Governo, devem ser do domínio de todos, por isso os membros devem dar o seu contributo com sugestões e saberem como é que os administradores municipais estão a utilizar as verbas que lhes são alocadas.

 

Apelou ainda aos administradores no sentido de fazerem uma melhor planificação com as verbas atribuídas aos municípios e pautarem na melhoria das condições de vida das populações com a construção de mais salas de aulas, postos de saúde e medicamentos, reabilitação de estradas, pontes e execução de outras acções enquadramento no programa de desenvolvimento rural e combate à pobreza.

 

Fonte: Angop

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