Terça-feira, 29.03.11

Integração Social das populações desfavorecidas, uma aposta do Executivo Angolano

Vice Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos
Vice Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos
 

 

Luanda  – O Executivo angolano continuará a prestar grande atenção à implementação de programas que proporcionem a integração social das populações mais desfavorecidas e a elevação contínua da qualidade técnico profissional da mão-de-obra nacional, declarou nesta terça-feira o vice-presidente da República.

 

 

Fernando da Piedade Dias dos Santos discursava, em representação do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, na cerimónia de abertura da XI Reunião de Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

 

 

Reporta que em Angola, com o alcance da paz em 2002, o Executivo está a materializar um “amplo” programa de construção e recuperação de infra-estruturas, bem como está a implementar políticas públicas nos sectores sociais, cujos resultados têm sido positivos e concorrem para a melhoria gradual da vida dos cidadãos e das famílias.

 

 

 

Declara que o país está a crescer e isso implica uma enorme necessidade de recursos humanos, necessitando de capacitar e formar pessoal nos diferentes sectores da vida económica e social, uma vez haver actualmente um défice, entre outros, de técnicos, especialistas e de investigadores.

 

 

 

Lembrou que ao longo do conflito armado vivido por alguns países da comunidade provocou debilidades das instituições e a destruição de infra-estruturas económicas e sociais, originando, assim, o agravamento da situação social da maior parte dos cidadãos, das famílias e das empresas.

 

 

Adianta que a situação afectou mais os sectores da saúde, educação, família, da assistência social, do emprego e da formação profissional.

 

 

Reafirmou o compromisso do país em estreitar os laços de cooperação e de amizade com os seus parceiros da CPLP, a nível bilateral ou multilateral, para em conjunto, se encontrem medidas e políticas adequadas para a materialização das linhas de orientação do programa comum sobre formação profissional e a integração social.

 

 

Para a consecução destes objectivos, declarou, as medidas  a serem tomadas deverão incluir a orientação e a formação técnica e profissional apropriada para assegurar um desenvolvimento económico, social e cultural constante e o pleno emprego produtivo dos indivíduos.

 

 

O vice-presidente considera que abordar a questão da formação profissional implica, sobretudo, analisar a valorização do capital humano capaz de contribuir para um melhor desempenho dos serviços públicos e da economia.

 

 

As acções e as medidas de políticas a serem implementadas devem promover a integração social dos grupos mais vulneráveis na sociedade e no mercado de trabalho.

 

 

Manifestou-se convicto que através de um intercâmbio permanente activo no domínio da formação profissional, apoiado por um programa específico no âmbito de trocas de conhecimentos entre as diferentes instituições dos estados membros, podendo alcançar bons resultados, ressaltando a necessidade de se “passar das palavras a acções concretas”.

 

 

Fernando da Piedade considerou importante recordar a necessidade de conclusão e ratificação dos instrumentos de direito internacional em matéria de segurança social já negociados.

 

 

Apela ainda para a necessidade de se estimular os Estados membros a celebrarem entre si acordos bilaterais de segurança social, de acordo com recomendações constantes da declaração da 8ª Cimeira de Chefes de Estados e de Governo da CPLP, realizada em Julho do 2010, em Luanda.

 

 

Lembra que no quadro da “declaração de Luanda”, os Chefes de Estado e de Governo da comunidade reiteraram a importância da cooperação bilateral e multilateral no desenvolvimento sustentado dos Estados membros.

 

 

Disse esperar que a reunião de ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da CPLP, que termina na quarta-feira, proporcione a troca de informações e experiências com resultados positivos nos domínios da formação profissional e integração social.

 

Fonte: Angop

 
publicado por asbcong às 13:18 | link do post | comentar

Debate sobre políticas de fomento ao emprego

ImageA sessão de abertura da XI Sessão dos ministros do Trabalho da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa define a partir de desta terça-feira, em Luanda, políticas contra a pobreza no espaço comunitário. A reunião deve ser presidida pelo Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

Ontem, realizou-se a sessão técnica dos peritos para, afirmou o vice-ministro para o Emprego e Segurança Social de Angola, preparar os documentos a serem aprovados na reunião dos ministros.

Sebastião Lukinda, que falava no Centro de Convenções de Talatona na sessão de abertura da reunião técnica dos peritos da CPLP, esclareceu que a reunião técnica deu contribuições valiosas para o combate aos males que se registam nos sectores do emprego e social.

Com a crise financeira mundial, disse, os Estados membros da CPPL viram aumentar os problemas no sector do emprego e muitas famílias perderam a fonte de alimentação e, consequentemente, entraram em estado de pobreza. 

Sebastião Lukinda referiu a formação profissional como uma das saídas para o desemprego que ainda persiste nos países da comunidade. A integração social, lembrou, passa também pela colocação das pessoas em actividades economicamente rentáveis, com o objectivo de se eliminar a pobreza.

O vice-ministro pediu empenho aos técnicos para da reunião saírem propostas que sirvam para os ministros tomarem decisões tendentes à eliminação desses males sociais. Na reunião de ontem participaram técnicos dos países da CPLP, com excepção de Cabo Verde, um representante do secretariado executivo da organização e outro da Organização Internacional do Trabalho.

Os técnicos apreciaram a proposta do regime do Centro de Informação em Protecção Social, de documentos sobre o trabalho infantil, a "Declaração de Luanda" e o respectivo Plano de Acção da organização.

Estes documentos são apresentados hoje na reunião dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais.

Os delegados à XI Sessão dos Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais visitam vários empreendimentos, como o Centro Integrado de Formação Tecnológica.
 
Fonte: Jornal de Angola
publicado por asbcong às 12:55 | link do post | comentar

Angola: Cooperativas de mulheres recebem créditos

Angola: Cooperativas de mulheres recebem créditosO Ministério da Família e Promoção da Mulher, na província de Benguela, está a sensibilizar as comunidades para se organizarem em cooperativas de camponeses para acederem mais facilmente ao microcrédito disponível em diversos bancos, no âmbito do programa de combate à fome e pobreza.


A directora provincial do Ministério da Família e Promoção da Mulher, Idalina Carlos, disse que os contactos com instituições bancárias para a viabilização do microcrédito conheceram maior dinâmica depois da realização, o ano passado, do fórum provincial e do encontro nacional sobre microfinanças, realizado no Kwanza-Norte, onde, como explicou, “foram dadas orientações no sentido de fomentar o crédito agrícola junto das comunidades”.


Idalina Carlos revelou que, até agora, mais de nove mil mulheres, que fazem parte das cooperativas e associações de camponeses, estão no mercado informal e são empresárias beneficiaram de créditos através do Banco Sol, Quixi Crédito, Fundo Soba e do BPC.


Idalina Carlos referiu que este ano o Ministério da Família e Promoção da Mulher vai continuar a trabalhar com as diferentes instituições financeiras: “já tivemos um encontro com o Banco Sol, BPC, Fundo Soba e Quixi Crédito para encontrarmos estratégias que permitam o financiamento de programas dirigidos a organizações de mulheres, principalmente para as das comunidades rurais”, acrescentou. As potenciais candidatas são ajudadas pelo Ministério da Família e Promoção da Mulher a obterem a documentação necessária para acesso ao crédito, referiu Idalina Carlos, reconhecendo que “há os casos de organizações, como cooperativas e associações de mulheres empresárias sedeadas na província que, por estarem melhor organizadas e estruturas, têm o acesso ao crédito mais facilitado”.


Crédito aberto



O acesso ao crédito depende do protagonismo das cooperativas e associações, que têm de se organizar e saber o que querem fazer, para onde pretendem dirigir as suas acções e quando necessitarem de alguma orientação e apoio o Ministério da Família e Promoção da Mulher promove actividades de advocacia junto dos bancos e encaminha as mulheres para as instituições financeiras, envolvidas no processo.


Os créditos variam em função das facilidades de pagamento das beneficiárias, mas geralmente rondam entre os cinco e dez mil dólares. As mulheres das camadas mais vulneráveis da sociedade têm encontrado dificuldades na obtenção dos créditos, uma vez que têm que pagar juros que não são tão baixos.


Idalina Carlos disse que o Executivo está preocupado em encontrar mecanismos para facilitar a vida das mulheres empreendedoras, que na sua maioria preferem aderir ao microcrédito.


o programa de combate à fome e à pobreza está a ser desenvolvido pelo Executivo em todo o país, visando proporcionar uma vida mais condigna às populações vulneráveis das cidades e das zonas rurais, acrescentou Idalina Carlos.
 
Fonte: Easycoop 
publicado por asbcong às 12:23 | link do post | comentar

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